Se os dados do relatório estão corretos, restam as seguintes perguntas: quando exatamente o governo chinês ficou sabendo da epidemia causada por um novo coronavírus? Qual terá sido o intervalo de tempo entre a descoberta e a comunicação oficial? Quanto terá custado ao mundo essa demora?

A segunda questão sobre a pandemia que me parece perturbadora tem a ver com uma previsão do todo-poderoso Anthony Fauci, feita em janeiro de 2017, dias antes de Donald Trump assumir como novo presidente dos EUA. Durante um fórum sobre medidas de enfrentamento a pandemias, ocorrido na Universidade de Georgetown, Fauci afirmou não ter dúvidas de que a próxima istração teria o desafio de lidar com um “surto surpresa” de doença infecciosa. “Se há uma mensagem que, com base na minha experiência, eu gostaria de transmitir a vocês é que não restam dúvidas de que a próxima istração será desafiada na seara das doenças infecciosas (...) tanto doenças infecciosas crônicas, no sentido de doenças já conhecidas (...), mas haverá também um surto surpresa”.

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E as perguntas que me faço são as seguintes: como ele poderia saber com tanta certeza (“não restam dúvidas”) que uma pandemia eclodiria no governo que se iniciava? E, se assim o sabia, por que diabos afirmou se tratar de uma pandemia “surpresa”?

Por último, continuo buscando respostas para um outro fato curioso. Em outubro de 2019 – época em que, segundo o relatório da Internet 2.0, a China estava adquirindo quantidades inéditas de testes PCR –, a fundação Bill e Melinda Gates, o Johns Hopkins Center for Health Security e o Fórum Econômico Mundial – entidade responsável por publicar o libelo globalista Covid-19: the Great Reset – reuniram 15 lideranças das áreas de negócios, saúde pública e governança para um estranho evento, com o pitoresco nome Event 201: a global pandemic exercise.

Como Anthony Fauci poderia saber com tanta certeza (“não restam dúvidas”), em 2017, que uma pandemia eclodiria no governo que se iniciava? E, se assim o sabia, por que diabos afirmou se tratar de uma pandemia “surpresa”?

No exercício de três horas e meia de duração, os 15 participantes, reunidos no Pierre Hotel, em Nova York, se veriam confrontados com vários cenários dramáticos, dificuldades e dilemas, devendo dar respostas e propor soluções para uma hipotética pandemia causada por – adivinhem? – um novo coronavírus zoonótico, ando de morcegos a porcos, e destes para os humanos. Curiosamente, o epicentro da pandemia seria o Brasil.

“Não há possibilidade de vacina no primeiro ano. Há uma droga antiviral fictícia que pode ajudar os doentes, mas não reduzir significativamente a difusão da doença” – lê-se na descrição. Um dos participantes, aliás, foi George Fu Gao, então diretor do Centro de Prevenção e Controle de Doenças da China, e obviamente, como todo cientista de destaque no país asiático, ligado ao Partido Comunista Chinês.

Pergunta final: tudo não terá ado de uma pura coincidência?