O Senado é a câmara alta, a câmara revisora e o lugar apropriado para julgar desvios da Constituição; a omissão castra a Casa que representa os estados da Federação. Ao se resgatar o Senado da letargia institucional, resgata-se também a Constituição e, por consequência, o Direito e a meta da Justiça, que é a pacificação.

O dia 8 de janeiro mostrou insatisfação profunda, que os senadores precisam interpretar antes de escolher, pelo voto secreto, aquele que é dono da agenda. O Senado é essencial no restabelecimento da Constituição, visando à paz social. Democracia é equilíbrio entre poderes, e não hegemonia do Judiciário imposta pelo medo. Daí a importância da eleição de amanhã, que pode significar a volta à normalidade institucional e à plenitude do Estado de Direito.

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