“Está claro que mais essa operação da PF de hoje contra o deputado Alexandre Ramagem é uma perseguição por causa do Bolsonaro. Esse negócio de ficar entrando nos gabinetes é uma falta de autoridade do Congresso Nacional. Rodrigo Pacheco deveria reagir e tomar providências”, reagiu Costa Neto cobrando uma posição do senador que preside o Legislativo. 2r1v69
Pacheco (PSD-MG) também não se pronunciou sobre a operação da semana ada contra Jordy, assim como o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL). Os dois parlamentares são avisados previamente pela PF sobre as operações que precisam ter mandados cumpridos no Congresso, tanto que agentes da Polícia Legislativa são designados para acompanhar os federais.
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Apesar da operação desta quinta (25), Costa Neto afirma que a ação pode ajudar Ramagem a ser eleito “com mais facilidade” à prefeitura do Rio. Ele é pré-candidato à capital fluminense na eleição municipal deste ano.
“Isso é pura perseguição e pode acabar elegendo o Ramagem com mais facilidade no Rio de Janeiro”, completou o mandatário do PL.
Ramagem ainda não se pronunciou sobre a operação desta quinta (25). No entanto, durante a execução da ação que deu origem a essa, a Última Milha em outubro do ano ado, ele negou envolvimento no esquema e disse que determinou uma auditoria formal em todos os contratos ao assumir o cargo de diretor da Abin em 2019. Na época, a análise levou a um pedido de correição na Corregedoria-Geral da agência e serviu como base da operação deflagrada pela PF.
De acordo com as investigações, um grupo de servidores da Abin monitorava ilegalmente celulares e tablets de servidores públicos, políticos, juízes, entre outros, utilizando o software FirstMile, comprado pelo ex-presidente Michel Temer (MDB) no final do mandato e utilizado até o terceiro ano do governo Bolsonaro.
A Abin informou que o programa deixou de ser utilizado em maio de 2021 e que atendeu a todas as solicitações feitas pela PF e pelo Supremo Tribunal Federal (STF).