Theresa Christina Gabriel, irmã de Renata Muggiati, destacou que a condenação de Raphael Suss Marques a 31 anos de prisão pelo crime contra Renata Muggiati é um meio de mostrar que o Paraná não aceita mais a morte de mulheres. 5h1i28

“O que eu mais queria e esperava é que a Justiça do Paraná demonstrasse para a sociedade paranaense que o Estado não aceita mais esse crime tão cruel que é o feminicídio. Eu esperava uma pena exemplar e que essa pena sirva de exemplo para que todas as vítimas de crime doméstico que encontrem acolhimento na justiça do Paraná”, disse a irmã após a condenação.

A morte de Renata Muggiati e a versão de Suss Marques 352s17

Renata Muggiati morreu na madrugada do dia 12 de setembro de 2015, quando caiu do 31º andar de um prédio da Rua Visconde do Rio Branco, na esquina com Comendador Araújo, no Centro de Curitiba. Na noite do crime, Raphael Suss Marques teria dito à polícia que ela havia se jogado do prédio. Na sequência das investigações e de laudos, foram encontrados indícios de asfixia e de que o corpo da atleta foi arremessado pela janela, na tentativa de simular um suicídio.

Pouco depois da morte, laudos sobre a morte se contradiziam: havia exames que atestavam que ela tinha sido assassinada, pois ela já estaria morta quando foi jogada pela janela do apartamento. Laudo de necropsia, feito por Daniel Colman, dizia que Renata morreu quando caiu ao solo, ou seja, que estava viva quando despencou do prédio.

Pouco depois, Suss Marques foi preso pela Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) e negou o homicídio. Ele se defendeu dizendo que Renata sofria de depressão e que tinha tentado suicídio por duas vezes. O corpo da atleta foi exumado e a junta médica concluiu o homicídio com um novo exame.

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