Freitas e Traiano batem boca na Alep from Gazeta do Povo on Vimeo. r3j3d
Na mesma sessão, houve a abertura de investigações com nomeação de relatores de outros 10 casos de processos de quebra de decoro parlamentar, entre eles, a representação de Renato Freitas contra Traiano pela negociação e recebimento de propina, itida pelo presidente da Casa em acordo firmado com o Ministério Público e homologado pela Justiça.
O processo foi despachado pela Mesa Diretora da Alep no final da tarde desta segunda-feira (19) para o Conselho de Ética, que recebeu o requerimento às 18h20, conforme Jacovós. “Acrescentei na pauta de hoje e já nomeei como relator o deputado Mateus Vermelho, que tem prazo de cinco sessões para apresentar um parecer se ite como processo ou arquiva o procedimento. É a fase de issibilidade”, diz ele.
Em nota, a assessoria de Freitas classifica a advertência recebida como “flagrante hipocrisia evidenciada pelos que há tempos buscam a cassação do mandato do deputado”. O petista argumenta que a punição foi motivada pelo fato de o parlamentar ter afirmado que Traiano é corrupto, o que de acordo com Freitas revela “a falta de vontade política em enfrentar a realidade, enquanto quem foi confessadamente corrupto permanece ileso, sem punições e pior, ainda preside esta casa de lei.”
A assessoria do parlamentar também reforçou o recurso apresentado pela petista Ana Júlia e questiona o prazo regimental do processo, que teve o resultado adiado no dia 11 de dezembro após pedido de vista. “A comissão do Conselho de Ética, no ímpeto de penalizar Freitas por expressar e mostrar a verdade, utilizou-se de artifícios questionáveis para condená-lo, inclusive desconsiderando prazos regimentais e se valendo de períodos de recesso, como os de final de ano e carnaval”, contesta.
Freitas é alvo de outros dois novos processos na Comissão de Ética, representações dos deputados Ricardo Arruda (PL) e Tito Barrichello (União). “Uma delas, particularmente, versa sobre uma suposta questão de racismo reverso, o que demonstra claramente uma tentativa contínua de perseguir o mandato de Renato Freitas e de pessoas próximas ao deputado, na tentativa leviana de forjar alguma ilegalidade”, rebate em nota a assessoria do petista.
Procurado pela Gazeta do Povo, Ademar Traiano respondeu via assessoria de imprensa que não deve se manifestar sobre o processo no Conselho de Ética. "O deputado avalia que qualquer manifestação sobre isso no momento poderia ser interpretada como interferência indevida no trabalho do Conselho."
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