“Não há alimentos e há muita desesperança na população, muito descontentamento", disse ele. 4y4l52
O Ministério do Comércio do regime comunista de Cuba já chegou a itir as dificuldades enfrentadas pela ilha em importar alimentos e combustíveis, bem como as falhas na distribuição de produtos de bens e serviços.
A crise energética que Cuba enfrenta neste momento tem resultado em apagões prolongados em várias cidades, e a escassez severa de alimentos desencadeou protestos e manifestações massivas nos últimos dias, onde as pessoas pediam por comida e liberdade. Tais protestos já culminaram na prisão de várias pessoas e foram fortemente reprimidos pela polícia do regime de Miguel Díaz-Canel, segundo informações.
A situação também é grave em outras cidades do interior, como San Andrés e Pinar del Río. Nessas localidades, a falta de eletricidade e alimentos é constante.
Martha Poveda, mãe de dois filhos e cuidadora de seu marido, que está doente, expressou ao Martí seu desespero diante da escassez na região.
“A vida que levamos aqui é de cachorro”, afirmou ela.
Um sociólogo identificado como Ángel Marcelo Rodríguez Pita, disse ao Martí que mesmo na capital da ilha, Havana, os apagões programados e o desabastecimento de produtos básicos são uma realidade.
Segundo Pita, a situação da escassez pode piorar ainda mais na ilha com a chegada do verão e o aumento das temperaturas, que pode tornar o uso de energia em uma necessidade diária e a fome ainda mais inável.
Em meio a toda essa turbulência, as autoridades comunistas tentam acalmar os ânimos com a venda esporádica de alguns produtos e a restauração temporária da eletricidade.