Ele assegurou que a China continuará a oferecer um “forte respaldo à defesa da soberania cubana” e se esforçará para combater “interferências externas e bloqueios”, além de fornecer assistência para o “progresso econômico e social de Cuba”. o64c

Por sua vez, o ditador de Cuba, Miguel Díaz-Canel, destacou os laços que “aproximam” Cuba e China, enfatizando a “iração do povo cubano” pelo “presidente Xi Jinping”. Díaz-Canel expressou sua “sincera gratidão à China” pelo apoio que tem fornecido à “causa justa de Cuba”.

O encontro entre os dois ditadores ocorreu meses após as especulações sobre um acordo secreto entre China e Cuba para o estabelecimento de uma base de espionagem na ilha, informação reportada pelo jornal americano The Wall Street Journal. Tanto as autoridades chinesas quanto as cubanas negaram “vigorosamente” tais alegações.

Em junho, um porta-voz do Ministério de Relações Exteriores da China, Mao Ning, declarou que o governo chinês “não tinha conhecimento de quaisquer negociações para a criação de uma base militar conjunta em Cuba”.

A polêmica sobre o assunto cresceu quando a Casa Branca confirmou o uso de bases secretas chinesas em Cuba para atividades de espionagem direcionadas aos Estados Unidos.