O comitê sugere homenagear “nações indígenas e comunidades indígenas”, bem como aqueles “que fizeram contribuições extraordinárias para a humanidade ou em defesa da Mãe Terra”. z6t5u

No entanto, os indígenas na América praticavam a escravidão, frequentemente tomavam terras de seus vizinhos e praticavam um manejo florestal bastante ruim, todos itens problemáticos de acordo com as diretrizes dos militantes.

Não é um bom sinal para as próximas celebrações do Dia dos Povos Indígenas.

Então, quem realmente foi tratado como bandido para ser expurgado?

George Washington, Abraham Lincoln, Thomas Jefferson, John Muir, Junipero Serra e muitas outras personalidades do ado americano – pessoas que estão entre as mais importantes da história humana.

De alguma forma, um movimento que começou com a eliminação de generais confederados terminou removendo Lincoln, Washington, e os principais abolicionistas. Quem poderia imaginar?

A Lowell High School tem em seu nome uma homenagem a James Russell Lowell, um abolicionista célebre. O herói dos direitos civis Martin Luther King Jr. se inspirou em Lowell em seu discurso “We Shall Overcome”.

Mesmo assim, o nome de Lowell deve ser retirado porque, para o comitê, o zelo dele pela causa antiescravidão foi considerado insuficiente.

E o que dizer de King, um lendário herói dos direitos civis que não fez parte da lista dos condenados? Pergunta-se como ele pode sobreviver aos padrões do comitê ou à ideologia dos militantes.

A maior contribuição de King para o mundo, convencer os americanos a tratar uns aos outros por seu caráter e não pela cor da pele e aderindo aos princípios da igualdade definidos na Declaração de Independência, é agora considerado algo racista pelos chamados antirracistas.

Igualdade é ruim, equidade é bom. Discriminação racial pode ser positiva, desde que seja dirigida contra as pessoas certas. Claramente não há mais lugar para King.

O herói trabalhista Cesar Chávez também deveria ser queimado nesta fogueira. Afinal, Chávez se opôs à imigração ilegal quando jovem. De alguma forma, a Escola Primária Cesar Chávez não está na lista, mas como vimos com Lowell e outros, não dá para perdoar um pequeno deslize ou uma quedinha para o lado errado da história.

A sabedoria deste momento exige que os bons e os grandes não fiquem no caminho de nossa vontade de ser perfeito.

Curiosamente, a recomendação do comitê inclui a senadora Dianne Feinstein, democrata da Califórnia, cuja escola primária homônima foi colocada na lista, de acordo com o New York Post, “porque ela teria substituído uma bandeira confederada vandalizada em 1986”.

Não parece bom para a senadora.

Uma pesquisa do San Francisco Chronicle colocou a Escola Primária Dianne Feinstein no topo da lista de nomes a serem mudados.

Talvez os esquerdistas de São Francisco ainda não a tenham perdoado por dizer a um grupo de estudantes ativistas ambientalistas que o Green New Deal era inviável.

Se você não é puro, você deve ar por uma limpeza profunda.

Não é difícil enxergar o absurdo de toda essa iniciativa de mudança de nome em geral, mas é ainda mais ridículo se considerarmos que está ocorrendo: estamos ando por uma pandemia, e as escolas estão fechadas.

O apresentador da Fox News Greg Gutfeld comparou o plano de renomeação com “tentar ar suas meias durante um incêndio em uma casa”.

Em um momento notável de bom senso, o prefeito de São Francisco, London Breed, que geralmente apoia mudanças de nome, detonou o apelo do comitê para o expurgo coletivo bem no meio de uma crise.

“Para lidar com as iniquidades, precisamos primeiro colocar nossos filhos de volta nas salas de aula”, disse Breed em um comunicado.

“O fato de nossos filhos não estarem na escola é o que está conduzindo às desigualdades em nossa cidade, não o nome de uma escola”, disse o prefeito.

Se o conselho escolar aprovar as mudanças de nome em dezembro, São Francisco gastará uma enorme quantidade de dinheiro mudando os nomes das escolas de toda a cidade, escolas que por um bom tempo ainda devem ficar vazias, sem receber nenhuma criança. De alguma forma, isso é perfeitamente adequado ao tipo de governança disfuncional, absurda e cheia de sinalizações vazias de virtude da esquerda aos quais estamos nos acostumando a ver no belo, mas quebrado Estado Dourado.