Aos mais jovens, abaixo de 30, que ainda não se arriscaram além de posts em redes sociais e vídeos no YouTube, Escorsim recomenda três artigos específicos do professor como porta de entrada para sua obra: O Imbecil Juvenil (que também dá nome a outro livro de Olavo), O Abandono das Ideias e Apeirokalia.

Filosofia

Já para os leitores habituados com textos filosóficos, Escorsim recomenda A Filosofia e Seu Inverso, de 2012, publicado pela Vide Editorial, obra na qual Olavo dialoga e responde a diversos pensadores, denunciando, entre outros males, a ditadura do relativismo.

Da mesma editora, Briguet recomenda também que o leitor conheça primeiro A Nova Era e a Revolução Cultural, de 2014, A Consciência da Imortalidade, transcrição de um curso dado pelo filósofo em 2010, publicado como livro em 2021, e O Futuro do Pensamento Brasileiro, de 2016. Tudo isso antes de partir para aquele que, para Briguet, é a magnum opus do professor: O Jardim das Aflições, principalmente em sua versão mais recente e revisada, de 2015.

Grande debate

Agora, se você se considera um leitor experiente e, além de filosofia, é um ávido consumidor de conteúdo sobre geopolítica, então é hora de ler Os EUA e a Nova Ordem Mundial – um debate entre Alexandr Dugin e Olavo de Carvalho, cuja primeira edição é de 2012. Para o analista político e escritor Flavio Morgenstern, também aluno de Olavo, essa é uma das maiores obras filosóficas do século XXI. O russo Dugin é considerado por muitos como o “cérebro de Vladimir Putin” e nesse livro rivaliza com Olavo, partindo de posições radicalmente diversas numa discussão profunda sobre o poder.

Na semana da morte de Olavo, aliás, o pensador russo fez questão de prestar uma homenagem ao brasileiro, postando em seu perfil no Facebook uma foto na qual o professor e Steve Bannon, ex-estrategista de Donald Trump, seguram um exemplar do histórico debate entre Dugin e Olavo.

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