Três estados do Norte estão na rabeira do ranking: Acre, Amapá e Roraima. Os acreanos, que ficaram em último lugar, caíram três posições em relação ao comparativo do ano ado, com fortes pioras nos indicadores de segurança pública e eficiência da máquina pública. 5m5x45
O Amapá, penúltimo lugar no ranking, avançou uma posição em comparação a 2022. Perdeu espaço em pilares como capital humano, solidez fiscal e potencial de mercado. Em compensação, teve avanços em sustentabilidade ambiental, inovação e infraestrutura.
Roraima caiu da 22.ª para a 25.ª colocação nesta edição. O fraco desempenho tem relação com pioras nos pilares de solidez fiscal, capital humano e sustentabilidade ambiental e infraestrutura.
Dois importantes gargalos para os estados são a infraestrutura e a educação. O CLP aponta que eles estão, indubitavelmente, entre os principais desafios para a melhora da competitividade nacional, minando os potenciais de desenvolvimento econômico e social.
“A crônica deficiência da infraestrutura é um dos principais desafios para a melhora da competitividade do país. O quadro é reflexo direto do baixo nível de investimento em infraestrutura no país”, informa o relatório da pesquisa. Os investimentos recuaram de 5% do PIB, na década de 1970, para algo próximo de 2%.
Outras explicações para as carências de infraestrutura, segundo o CLP, são a má alocação dos recursos públicos e a deficiência das políticas regulatórias para os diferentes segmentos de infraestrutura.
Em relação à educação, há um amplo conjunto de medidas que precisam ser tomadas para reverter os problemas do setor. Elas vão além da melhora da qualificação e remuneração dos docentes. Segundo o CLP, uma das prioridades deveria ser a melhoria da gestão das unidades educacionais.
Confira a seguir a lista dos estados mais competitivos do país, segundo CLP e Tendências:
Infraestrutura
Sustentabilidade Social
Segurança pública
Educação
Solidez fiscal
Eficiência da máquina pública
Capital Humano
Sustentabilidade ambiental
Potencial de mercado
Inovação