A Gazeta do Povo procurou o Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba (IPPUC) questionando sobre os impactos da mudança entre os projetos. O órgão justificou, em nota, a supressão das trincheiras explicando que o objetivo das obras é “incentivar cada vez mais o uso do transporte coletivo em relação ao individual”.
Na nota, o IPPUC confirmou que o novo Viaduto do Tarumã contará com duas novas estações que vão permitir a integração com linhas que circulam na Linha Verde e na Victor Ferreira do Amaral, entre Pinhais, Piraquara e Curitiba. “A área sob o viaduto será usada para os ônibus e ageiros, e o o de veículos individuais será feito pelas alças do viaduto, que estão previstas no projeto em edital. Isso vai reduzir o trânsito confuso que hoje existe sob o viaduto”, afirma a nota.
Por fim, o IPPUC garante que a retirada das trincheiras não trará impactos negativos ao projeto. Ao contrário, garante o instituto, não haverá impacto na funcionalidade da obra, que ainda contará com uma vantagem financeira. Segundo a nota, a trincheira correspondia a 25% do valor total da obra. “Agora, além de menor custo, a intervenção poderá ser concluída em menor tempo, reduzindo também o período de transtorno para os moradores e comerciantes que usam o trecho e que toda obra provoca”, finaliza a nota.
Mas os valores tiveram um salto significativo nos últimos anos. O custo original, segundo a Prefeitura Municipal de Curitiba, era de R$ 31,9 milhões em 2018. As cifras aram para R$ 47 milhões em 2019. Agora, de acordo com o novo edital, o valor total de execução ou para R$ 97 milhões – desde total, R$ 70,4 milhões correspondem aos custos do viaduto em si, R$ 21,7 milhões serão para a construção das alças de o e o restante diz respeito a outros custos órios da obra.