“Pode ir ver o pai. Mas, se você está na dúvida, se está com uma coriza, não se recomenda contato físico”, indicou. Marion Burger, médica infectologista da secretaria, complementou pedindo para que se retire a máscara “apenas na hora de comer”.

A preocupação tem jurisprudência no aumento de casos após o dia das mães, em maio. “A gente tem histórias tristes do dia das mães e não queremos repetir no dia dos pais”, disse Huçulak, sem entrar em detalhes.

Nesta semana, a cidade bateu recordes no número de óbitos pela doença. Foram 127 mortos do dia 31 de julho a 7 de agosto – um número superior à média de cem óbitos por semana observado no último mês. A cidade também viu aumentar o coeficiente de incidência (número de infectados a cada 100 mil habitantes) em todos os dez distritos analisados. Na regional do Tatuquara é onde a taxa é mais elevada: 1.317 infectados a cada 100 mil moradores.

De acordo com o balanço mais recente, Curitiba tem 23.221 casos confirmados e 675 óbitos pela doença desde o início da pandemia. A cidade permanece em bandeira laranja, que estabelece medidas moderadas de restrição das atividades.